A taxa de juros nunca esteve tão baixa na história do Brasil. A taxa Selic foi reduzida para 2% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). Mas, o que fazer com a reserva de emergência? Falaremos sobre este assunto, citando oportunidades imperdíveis neste momento.
Desde o começo do Governo Bolsonaro quedas vem acontecendo, principalmente após o início da pandemia de Covid-19. E isso é bom para alguns, mas ruim para outros. Por exemplo, quem vai pedir um empréstimo ou pagar um financiamento encontrará juros mais baixos.
Assim, quem tem investimentos com renda fixa precisa buscar novas alternativas. Quem deseja ter retornos positivos precisa ir em busca de retornos de 156% do CDI. Aliás, essa taxa é semelhante a Selic, ajudando a determinar o rendimento de várias aplicações.
A reserva de emergência é um dinheiro que possuímos sobrando e que pode ser usado durante períodos complicados. Quando uma pessoa guarda valores todos os meses, passa a ter mais tranquilidade e segurança. Isso vai evitar o acúmulo de débitos nos períodos difíceis.
O tamanho da reserva de emergência é variável. Mas, geralmente é citado que um bom valor representa seis vezes as despesas mensais de uma pessoa ou família. Por exemplo, quem tem despesas mensais de R$ 2 mil, precisa ter pelo menos R$ 12 mil guardados.
Os funcionários públicos possuem mais estabilidade financeira. Eles recebem do governo e então não precisam de uma reserva tão grande. Enquanto isso, os profissionais autônomos devem reservar um valor maior. Nestes casos, quem não possui carteira assinada deve ter um total entre 9 e 12 vezes maior do que as despesas mensais.
É interessante apostar em alguma modalidade que garanta a liquidez diária. Também é importante que a reserva de emergência possa ser sacada a qualquer momento. Aliás, é importante que siga o sistema D+1, onde o dinheiro pode ser sacado no máximo um dia após o pedido de resgate.
Por isso, é melhor fugir dos investimentos em renda variável. Assim, os Fundos de Investimento Imobiliários (FII) não são interessantes neste momento. Afinal, pode demorar algum tempo até que possam ser vendidos.
A cada nova queda da taxa Selic os investimentos de renda fixa perdem efetividade. Quem deseja investir com segurança precisa fazer uma avaliação do mercado. Ou seja, é importante conferir informações anteriores para entender como ela funciona.
Em janeiro de 2020 a Selic estava em 4,5% o que é 10 pontos a menos em comparação a 2015. Naquela época, os juros estavam elevados e manter a reserva de emergência na renda fixa era uma boa ideia. Só que isso já não é mais interessante para os investidores.
Uma reserva de emergência serve principalmente para momentos inesperados. Então, não adianta focar apenas na rentabilidade, já que os valores podem ser solicitados a qualquer momento.
Por mais que a renda fixa esteja desvalorizada e já não seja mais tão atrativa, é uma boa. De fato, neste modelo o investidor sabe quanto conquistará de juros já no momento de investir o capital. Com riscos menores, é a melhor opção para quem deseja guardar a sua reserva.
A rentabilidade da poupança é a mesma em todos os bancos. Esse é um ativo de baixíssimo risco e alta liquidez. Por outro lado, não rende muito.
A poupança pode ser a porta de entrada para quem ainda não tem uma reserva de emergência. O rendimento esperado é abaixo de 2% ao ano.
O Certificado de Depósito Bancário oferece muita segurança para os investidores. Os ativos possuem o selo do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Então, para ter acesso a um deles é preciso investir pelo menos R$ 500.
Os CDBs são emitidos pelos bancos com o objetivo de conquistar recursos. Ou seja, você emprestará dinheiro para os bancos e depois ganha juros com isso.
Os fundos DI são de baixo risco e são investidos conforme a legislação para fundos de curto prazo. Eles oferecem liquidez diária e aparecem como uma boa opção para quem quer ter uma reserva de emergência.
Esse investimento possui incidência sobre o Imposto de Renda (IR). Mas, quanto mais tempo o dinheiro ficar investido, menor será a taxa cobrada.
Quem pretende expandir a sua reserva de emergência pode adotar essa estratégia. O Tesouro Prefixado 2025 entrega rendimentos de 6,30% ao ano. O investimento mínimo para participar é de R$ 36,96.
O Tesouro Prefixado com vencimento em 2022 traz retornos de 4,96%. Este número é melhor do que o Tesouro Selic ou que o Tesouro Prefixado 2029, que oferece rendimentos de 6,73%.
Estes produtos podem apresentar uma redução a curto prazo. Eles não oferecem risco de crédito, mas possuem riscos de preços nos títulos.
A pandemia fez a taxa Selic cair como nunca. E também prejudicou a renda de milhões de brasileiros. De fato, muitos perderam seus empregos e tiveram que gastar com despesas médicas.
Poupar um valor todos os meses é importante para o futuro. Saber o que fazer com a reserva de emergência é importante, desde que ela exista. Por isso, tenha um planejamento e não pense apenas no agora.
Depende. Se você quer encontrar a melhor ideia para usar a sua reserva de emergência, pode não ser. Mas, se quiser aproveitar os juros mais baixos do que nunca, então é uma excelente ideia.
Esse é um momento positivo para as pessoas que desejam comprar imóveis. Como a Selic está baixa, os juros cobrados nos financiamentos são convidativos. Dessa forma, se você vinha planejando comprar um imóvel, não perca essa chance.
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