Desde sempre o sonho da grande maioria dos brasileiros é nada mais nada menos do que conquistar a casa própria. Acontece que, para isso, muitos precisam recorrer aos bancos e instituições financeiras para financiar o imóvel e poder arcar com o valor. Mas, afinal de contas, o que fazer para diminuir juros no financiamento?
Ao mesmo tempo que é encarado como uma solução interessante e importante por muitos, o financiamento também é visto como um pequeno pesadelo para outros. Isso se deve justamente aos juros que podem ser cobrados em cima dessa operação, o qual varia muito conforme a situação econômica do país.
No Brasil, os juros para financiamento de imóveis já passaram por altos e baixos diversas vezes ao longo dos últimos anos. Ainda assim, nesse meio tempo, as pessoas encontraram maneiras de fazer com que, no fim das contas, tais valores não fossem absurdos ou até mesmo comprometedores para o próprio orçamento.
Neste artigo, você irá aprender de uma vez por todas como diminuir juros no financiamento imobiliário. Além disso, explicaremos também como funciona exatamente essa taxa, de que forma ele incide sobre a compra de um imóvel e quais as vantagens, ainda nos dias de hoje, de financiar uma casa ou apartamento.
Dito isso, pegue logo o seu caderno de anotações ou abra o bloco de notas do celular e venha conferir um pouco mais sobre o assunto.
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Antes mesmo de aprender a diminuir juros no financiamento imobiliário, é importante que você saiba exatamente como eles funcionam. Afinal de contas, muitas pessoas acabam arcando com essa despesa sem nem ao menos entender quais são os fatores que contribuem para o valor do pagamento final.
Em suma, pode-se dizer que os juros de financiamento imobiliário são pautados por duas questões específicas. A primeira diz respeito aos custos envolvidos na operação, aqueles que de alguma forma exige uma certa movimentação por parte da instituição financeira, e que são determinados pela origem dos recursos.
Os provenientes do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), por exemplo, custam às instituições financeiras 3% ao ano mais a oscilação da chamada Taxa Referencial (TR). No entanto, essa porcentagem mais do que dobra quando tratamos sobre provenientes que vêm da poupança, os quais custam a TR mais 6,17% ao ano.
Já a segunda questão que pauta o financiamento imobiliário é o chamado spread. Trata-se de nada mais nada menos do que a diferença entre os juros pagos ao credor e os cobrados dos mutuários. O spread é um artifício para que seja dada a cobertura adequada às despesas operacionais como, por exemplo, a perda financeira em razão de clientes inadimplentes.
Sabendo disso, agora confira como diminuir juros no financiamento:
A primeira dica para diminuir juros no financiamento imobiliário começa antes mesmo de você firmar o contrato. Isso porque, para financiar, é importante que você primeiramente avalie as condições apresentadas por cada instituição financeira, verificando se elas se adequam ou não à sua realidade econômica.
É extremamente importante pesquisar as condições de financiamento dos bancos para ver, de fato, qual oferece a melhor alternativa para financiar. Em alguns casos, a diferença entre uma instituição financeira e outra é tão grande que daria, por exemplo, com o economizado, para comprar boa parte dos móveis de um novo imóvel.
Isso se deve ao fato de que cada banco é pautado por algum tipo específico de benefício, justamente com o objetivo de conseguir novos clientes ou manter os que pensam em sair. Sendo assim, em alguns casos, eles preparam condições específicas para o consumidor ao ver que ele está perto de deixar a instituição.
Dito isso, saiba que levar em consideração as características de financiamento de cada instituição financeira é imprescindível antes de tomar a sua decisão final. Aceitar a primeira proposta, do primeiro banco, sem nem ao menos conhecer as condições dos demais, pode gerar diferenças consideráveis em seu orçamento.
A segunda dica deste artigo é voltada justamente para quem já iniciou um financiamento e, agora, busca diminuir os juros pagos. Estamos falando de nada mais nada menos do que a portabilidade, a qual é encarada como uma das soluções mais comuns para aqueles que buscam reduzir as taxas ao financiar.
Para aqueles que já iniciaram um financiamento, mas encontraram melhores opções em instituições financeiras concorrentes, ou até mesmo não estão conseguindo lidar com as parcelas, a portabilidade de crédito é uma alternativa interessante. Com ela, você pode encontrar melhores condições de juros ainda que já esteja pagando o imóvel.
Isso porque, conforme aponta a Lei nº 27.703, todos os consumidores possuem o direito de transferir uma linha de crédito para outra instituição financeira e adequar a sua dívida conforme o contrato pré-estabelecido. Sendo assim, se você não está dando conta da parcela do financiamento e encontrou uma alternativa melhor em outro banco, é um direito seu, garantido, fazer essa portabilidade.
Em suma, o processo de portabilidade de crédito é feito sem muita burocracia. O primeiro passo é justamente informar o banco atual, no qual você está fazendo o financiamento, sobre a sua decisão de mudar. Geralmente, quando isso acontece, a instituição financeira idealiza uma renegociação que pode implicar em uma redução de juros, com o objetivo de não perder o cliente
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E para finalizar, saiba que a amortização da dívida também ajuda a diminuir juros no financiamento imobiliário. Essa é uma modalidade que, mesmo sendo bastante conhecida pela grande maioria das pessoas, pouco é utilizada pelo público em geral, ainda que estes tenham condições de fazê-la - em alguns casos, obviamente.
Em suma, a amortização da dívida dá ao cliente a opção de adiantar algumas das parcelas do financiamento. Com isso, de forma gradual, o imóvel vai sendo quitado em um tempo menor do que havia sido estipulado, o que faz com que o valor final do financiamento também seja reduzido, uma vez que você não arcará com tantos juros mensais.
As instituições financeiras costumam oferecer duas opções diferentes de amortização de dívida. A primeira, permite que você pague o mesmo valor de parcela e diminua o prazo. Na segunda, você pode manter o vencimento e reduzir o número de parcelas, aumentando o peso das prestações de uma maneira geral.
Essa é uma alternativa bastante interessante para quem iniciou um financiamento ganhando com um salário x e, no meio do processo, acabou recebendo um incremento considerável na renda. Dessa forma, possui melhores condições de arcar com o processo e, portanto, pode economizar.
Ainda assim, é importante destacar que a amortização da dívida não reduz o juros do financiamento. Este permanece o mesmo até o fim do contrato. No entanto, ao diminuir o número de parcelas, consequentemente, você paga menos juros no fim.
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