Quem tem dinheiro sobrando geralmente busca novas formas de lucrar que vão muito além da poupança. Assim, os fundos imobiliários aparecem como uma boa alternativa. Para quem deseja fazer um investimento diferenciado. Mas, como investir em Fundos Imobiliários? Será que vale a pena investir nesse tipo de atividade?
Como são cotas negociadas na bolsa de valores, são chamados de renda variável. Nos últimos anos os fundos imobiliários ganharam bastante destaque. Atraindo a atenção de pessoas que gostam de fazer investimentos. Por isso, preparamos este texto com todos os detalhes que você precisa saber como investir em Fundos Imobiliários.
Tem dinheiro sobrando e está pensando em investir Fundos Imobiliários? Essa pode ser uma boa oportunidade para você! Mas, antes de começar é preciso entender como isso funciona, afinal ninguém gosta de perder dinheiro.
Fundos imobiliários reúnem investidores com recursos aplicados em conjunto no mercado imobiliário. Entre as possibilidades para aplicar o dinheiro estão a construção, aquisição de imóveis que depois podem ser locados ou arrendados. Depois, o lucro obtido será repartido entre os investidores, de maneira proporcional com as cotas compradas.
É o gestor do fundo quem toma as decisões envolvendo os recursos conquistados. Além disso, ele precisa seguir uma política pré-determinada. Eles podem ser boas apostas a longo prazo.
A soma de todos os recursos compõem as cotas ou frações. Dessa forma, podemos dizer que aqueles que estão investindo estão comprando cotas e na verdade, não podem exercer nenhum direito sobre o fundo. É uma tarefa do administrador cuidar dos ativos.
Os fundos imobiliários funcionam de uma maneira diferente dos outros investimentos, já que o dinheiro não pode ser controlado por seu proprietário. Existem três características específicas, confira cada uma delas:
Quando uma pessoa decide comprar um imóvel, ela faz o pagamento para a construtora e então adquire uma propriedade, diferente desse outro investimento. As cotas são negociadas na bolsa de valores, por isso com os fundos imobiliários é diferente.
Não é possível fazer o resgate do dinheiro, então a única maneira é negociando a cota com outro interessado. Então, isso pode ser feito diretamente na B3, a bolsa de valores brasileira.
Levando isso em consideração, os investidores podem ter lucros ou prejuízos na realização dessas operações. Para isso, é importante ficar de olho nos valores das cotas.
Eles distribuem ao menos 95% dos lucros por meio de proventos. Então, é como se o investidor recebesse um aluguel todos os meses, mesmo que o imóvel não seja considerado seu. Por isso, podemos dizer que existem duas formas de lucro: a renda mensal e a negociação de cotas.
Entretanto, a perspectiva de rentabilidade varia conforme o fundo pretendido. As carteiras com ativos maduros tendem a oferecer um rendimento mensal melhor.
Imóveis que estão sendo ou vão ser construídos também podem receber investimentos. Nestes casos, a chance de valorização é maior neste segundo caso.
Alguns fundos possuem uma equipe especializada em apoiar o gestor, conhecida por consultoria imobiliária, que exige uma cobrança extra. Em geral, investir diretamente em um imóvel sai bem mais caro e os retornos com aluguéis podem não ser tão altos.
A taxa de corretagem é uma tarifa muito comum, que muda de uma corretora para outra, mas geralmente não é alta. Assim como existem outras que variam conforme o fundo.
Fazer um pequeno investimento é a grande vantagem em relação aos fundos de imobiliários. A aquisição de um imóvel para alugar costuma ser bem mais burocrática do que apostar num fundo imobiliário. Também é mais simples do que a venda de um imóvel, embora a liquidez possa ser difícil.
Os fundos imobiliários possuem profissionais especializados na área de gestão, para identificar as melhores oportunidades. Assim, a negociação de aluguéis, cobrança e execução de garantias é algo certeiro.
Outro fato interessante é que o valor pode ser baixo. Dessa forma, a pessoa vai pegando jeito e pode começar a apostar mais alto, caso esteja dando certo.
Um dos grandes trunfos é a distribuição periódica de receitas. Além disso, os fundos imobiliários são livres do Imposto de Renda, então, quem está pensando já na aposentadoria pode fazer esse tipo de aposta.
Esse é um investimento de renda variável, ou seja, existem riscos que precisam ser enfrentados. Dessa forma, a oscilação de mercado pode fazer o preço dos ativos diminuir. São quatro categorias em que os riscos estão divididos:
Em geral, a flutuação de mercado pode prejudicar o fundo, em alguns casos o montante pode ter a sua avaliação reduzida, se o preço das cotas diminuir drasticamente. Por isso, é fundamental ficar de olho nos valores.
Existem alguns investimentos onde é possível retirar o dinheiro quando quiser, mas não neste caso. Vender as cotas pode não ser uma tarefa fácil, ainda mais se houver desvalorização. Então, isso acontece quando não existem interessados na compra.
De fato, boa parte dos lucros dos fundos imobiliários vem dos pagamentos de aluguéis, mas quando há inadimplência, então gera risco para os donos dos títulos. Em geral, a falta de pagamentos compromete o fluxo de caixa e prejudica a distribuição dos rendimentos.
Os imóveis podem ficar vagos e isso é péssimo para os investidores. Dessa forma, o valor ganho nos aluguéis vai para o espaço e isso gera custos extras, que passam a consumir ainda mais investimento.
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